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Bispo pede ao Governo que coloque as pessoas «em primeiro lugar»

Guarda

O bispo da Guarda pede ao Governo de António Costa que coloque as pessoas «em primeiro lugar».

À margem da leitura da tradicional mensagem de Natal, intitulada “O Natal, festa da misericórdia e da família”, D. Manuel Felício considerou que «o mais importante não são as coisas, são as pessoas, e as pessoas no quadro em que elas nascem, crescem e se desenvolvem e, por isso, a instituição familiar é fundamental para que isso aconteça». Aos jornalistas, o prelado diocesano disse ainda esperar que o atual Governo «trabalhe para que o mais importante, que é a vida, a família, as relações gratuitas entre as pessoas, não se instrumentalize a tudo àquilo que é produção». E desejou que os portugueses possam «ter esse contributo válido de quem administra a coisa pública para que as pessoas e as instituições das quais elas mais dependem – e a família é a primeira –, sejam devidamente postas em primeiro lugar».

D. Manuel sublinhou também que as anunciadas alterações nos escalões de IRS e os aumentos previstos nos abonos de família devem contribuir para «criar condições para que o Inverno da natalidade passe e venha a Primavera do retomar a nossa sustentabilidade em termos de natalidade». Na sua mensagem natalícia, o Bispo da Guarda lembra que o Natal convida a cultivar «a proximidade e a solidariedade, sobretudo com os excluídos, que não têm possibilidade ou não têm vontade de participar na vida da sociedade».

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