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Bispo nomeia comissão administrativa para a Misericórdia

Covilhã

A Misericórdia da Covilhã está a ser gerida por uma comissão administrativa desde o passado dia 5, anunciou a instituição.

Nomeado por D. Manuel Felício, o elenco gestionário é composto por um grupo de irmãos a quem o bispo da Guarda encomendou um estudo sobre a situação da Santa Casa. São eles António Neto Freire, que preside, Alberto Alçada Rosa, Jorge Saraiva, Paulo Oliveira, José Ayres de Sá, Maria da Graça Sardinha, Manuel Santos Silva, Assunção Vaz Patto e Luís Taborda Barata. Segundo uma nota do prelado diocesano divulgada na semana passada, a principal missão desta comissão é criar condições para realizar as eleições que vão permitir encontrar o sucessor de Pedro Paiva, provedor que se demitiu em julho invocando motivos pessoais e profissionais, e colocarão um ponto final na «situação de exceção em que agora entramos». Outra tarefa é contribuir para «a sustentabilidade económico-financeira» da Misericórdia, que deve 3,6 milhões de euros à banca, um encargo que «aumentou 1,1 milhões em 2012», escreve D. Manuel.

O mesmo estudo conclui ainda que a instituição tem um défice mensal de 86 mil euros e vive uma «situação preocupante que afeta, direta ou indiretamente, cerca de 500 pessoas entre funcionários e utentes». Eleito provedor em janeiro de 2012, Pedro Paiva demitiu-se passados 18 meses não tendo surgido entretanto quaisquer listas para a mesa administrativa da Misericórdia da Covilhã, que gere dois infantários, um lar de idosos e um centro de meios de diagnóstico de saúde, mas está em falência técnica.

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