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Bispo da Guarda pede «atitude de justiça»

D. Manuel receia que portagens originem a deslocalização de empresas

O Bispo da Guarda considera que a introdução de portagens na A25 e A23 é «uma profunda injustiça».

Na passada terça-feira, D. Manuel Felício sublinhou que em Portugal «há regiões muito mais privilegiadas do que a nossa e têm IP’s (itinerários principais) com quatro vias, de graça, a servirem zonas com um índice de desenvolvimento muito superior, e nós, vamos ter que as pagar». E acrescentou que o fim do regime Scut nestas autoestradas poderá levar alguns empresários locais a abandonar a zona. «Peço que quem de direito tenha uma atitude de justiça para com esta região do interior. Nem sequer é discriminação positiva. É justiça», defendeu, alegando ainda que estas vias «só com muita boa vontade se podem chamar autoestradas» devido à inclinação de alguns dos seus troços. «Percursos que têm, regularmente, descidas com seis, sete ou oito por cento, com curvas, são verdadeiras estradas de montanha», referiu.

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