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Biblioteca itinerante da Guarda regressa à estrada

Serviço vai chegar aos jardins-de-infância, escolas, centros de dia, lares e público em geral das freguesias do concelho

A biblioteca itinerante da Guarda faz-se novamente à estrada, a partir de hoje, levando os livros e a leitura às freguesias do concelho. O serviço, atualmente da responsabilidade da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), foi interrompido durante cerca de três anos e meio para permitir a sua organização e reestruturação.

Surge agora integrado no projeto “Guarda livros… e Leitura”, co-financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, e na atividade “Biblioteca Fora de Si”, com o objetivo de chegar aos jardins-de-infância, escolas, centros de dia, lares de terceira idade e público em geral. A carrinha está equipada com um sistema informático de consulta da base bibliográfica da BMEL, leitura ótica e emissão de comprovativos de empréstimo, funcionando como um polo móvel da biblioteca municipal. Como no passado, o veículo retoma o percurso habitual pelas aldeias da Guarda. Hoje está em Avelãs da Ribeira e Rocamonde, seguindo amanhã para a Arrifana e Castanheira. Na segunda-feira para em Pêra do Moço e na Rapoula, enquanto Gonçalo e Valhelhas são o destino na terça. No dia 8, a biblioteca itinerante vai até Famalicão e Vale de Estrela e no dia 9 estará em Videmonte e Meios, rumando depois para Trinta e Maçainhas no dia 13.

Vila Soeiro e Aldeia Viçosa (dia 14), Vila Cortês do Mondego, Chãos e Cubo (dia 15), Porto da Carne e Cavadoude (dia 16), Cazal de Cinza e Estabelecimento Prisional da Guarda (dia 17), Vila Fernando e Alfarazes (dia 20), Carvalheira e Barracão (dia 21), Rochoso e Carpinteiro (dia 22) são outros destinos desta biblioteca. Na primeira quinzena de julho estacionará no Jardim José de Lemos, mudando-se até ao final do mês para o Parque Urbano do Rio Diz. O serviço recomeçará o seu circuito normal pelas aldeias em setembro. A antiga biblioteca itinerante nº 38 da Fundação Calouste Gulbenkian iniciou a sua atividade no distrito da Guarda no início dos anos 60 do século passado. Em 1996, com a assinatura de um protocolo, reiniciou a atividade no concelho da Guarda sob a responsabilidade da autarquia e da biblioteca municipal.

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