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Belmonte

O que querem os candidatos no seu concelho

André Barbosa (CDS)

P – Como avalia a gestão da atual maioria?

R – A realidade atual deve ser analisada à luz dos últimos 30 anos e não como responsabilidade única do atual executivo. O rumo que o concelho tem vindo a seguir nos últimos 30 anos resultou em desertificação, em saída massiva de pessoas, em perda de empregos e na total incapacidade para captar investimento. Tudo somado teve naturalmente como consequência o agravamento da saúde financeira do município. Nesse contexto, quem agora gere os destinos de Belmonte tem a sua quota-parte de responsabilidade nesse resultado.

P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?

R – Preocupa-nos, sobretudo, a tendência demográfica verificada no concelho nos últimos anos. Se recuarmos a fita do tempo, facilmente constatamos um conjunto de evidências, como a desertificação e saída massiva de pessoas do concelho. Aliás, em comparação com 2013, o concelho perdeu cerca de 300 eleitores. Em quatro anos perdeu aproximadamente 5 por cento da sua população ativa. Um concelho sem pessoas não tem futuro. A prioridade máxima tem que passar por criar condições para que as pessoas fixem residência ou criem os seus negócios no concelho. É essa a nossa meta.

P – E o seu principal projeto?

R – Temos um conjunto de ideias âncora como a captação de investimento nacional e estrangeiro; a criação de oportunidades de emprego; cultura; turismo e coesão social. São as linhas gerais da estratégia que propomos aos belmontenses. Estão naturalmente interligadas e requerem o envolvimento da comunidade para potenciarmos Belmonte.

Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:

1ºAndré Barbosa

2ª Maria do Céu Rodrigues

3º António Ferreira Gomes

4º Hélder Rebelo

5ª Isabel Rebelo

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António Dias Rocha (PS)

P – Qual é a marca deste mandato?

R – A mudança de mentalidade. Saber diferenciar o custo de um investimento. Saber alargar os horizontes, abrindo Belmonte ao exterior, captando investidores e turistas, e reforçando a economia local. Entender que a Câmara não pode estar fechada como um pequeno poder pessoal, mas deve ser o motor socioeconómico do concelho, apoiando as famílias, as instituições, associações, empresas e as famílias.

P – E o seu principal projeto se for reeleito?

R – Os concelhos não vivem de “um” projeto, por muito importante que seja. Vivem de mil pequenos projetos. Então as “pessoas” são o nosso grande projeto, porque tudo é feito em função do seu bem-estar, da consolidação financeira das famílias e das empresas que garantem empregos, do futuro de todos.

P – Como vai resolver a principal carência do concelho?

R – O nosso desafio é um programa vasto de desenvolvimento. É preciso mexer ao mesmo tempo com todos os sectores, com a parte social, cultural, económica… Há uma grande aposta na indústria do séc. XXI – o turismo. Temos feito um esforço, bem-sucedido, de aumentar a promoção e o número de visitantes a Belmonte. Isso tem permitido a instalação de novas indústrias e serviços. Estamos também atentos às necessidades dos empresários locais, para que tenham estabilidade nos seus negócios e sintam confiança política e de contexto económico para o seu crescimento.

Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:

1º António Dias Rocha

2º António Rodrigues

3ª Sofia Proença Fernandes

4º Vítor Alves

5º Hélio Pereira da Costa

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NR: Os candidatos ausentes deste trabalho não responderam em tempo útil às questões colocados por O INTERIOR.

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