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Banco do Medicamento lançado em Vila Nova de Foz Côa

Projeto da Associação Cuidar Solidário pretende comparticipar medicamentos de reformados carenciados

Os pensionistas com menores rendimentos de Vila Nova de Foz Côa vão receber uma ajuda financeira para aquisição praticamente gratuita de medicamentos. O Banco do Medicamento (BM), implementado pela Associação Cuidar Solidário (ACS), é um projeto piloto em Portugal, e foi lançado na semana passada.

A iniciativa destina-se a reformados e pensionistas com idade igual ou superior a 65 anos, que se encontrem em situação de comprovada carência económica, cujo rendimento mensal não ultrapasse os 419,22 euros. Além disso, os beneficiários não podem ter mais do que a residência de habitação própria e o valor do património mobiliário e o dos bens móveis não pode ser superior a 60 por cento do valor do indexante de apoios sociais. Nesta fase inicial, cerca de 500 a 600 pessoas do concelho, correspondente a 25 por cento da população pensionista, vão poder usufruir do serviço. Segundo Andreia Almeida, vereadora da autarquia de Vila Nova de Foz Côa, o município «já tinha em mente implementar um serviço do género para ajudar a população mais carenciada e surgiu a oportunidade de nos aliarmos à ACS para colocar em prática o que tínhamos pensado».

Para já, os parceiros estão a fazer o levantamento dos potenciais beneficiários para criar uma base de dados. No entanto, a vereadora adiantou que o projeto «estará operacional dentro de uma ou duas semanas». Para ter acesso a este apoio, financiado pela Câmara Municipal e pela ACS, o cidadão que preencha os requisitos necessários deve apresentar a documentação ao município, onde será entregue um cartão do serviço. Os medicamentos que estiverem disponíveis no Banco serão entregues gratuitamente, caso não haja disponibilidade, o beneficiário poderá apresentar a receita em qualquer farmácia do município e adquiri-los pagando apenas 10 por cento do custo. Esta ajuda pode ser extinta se a situação financeira do utente ou do seu agregado familiar for alterada de forma favorável ou se não for cumprida alguma das obrigações do serviço. A par de Vila Nova de Foz Côa, o projeto piloto iniciou-se também no Alvito (Beja).

Patrícia Garrido Cerca de 25 por cento dos pensionistas fozcoenses vão beneficiar do serviço

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