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Balcão da Segurança Social fechou em Vila Nova de Tazem

Câmara promete contratar pessoa para assumir serviço, mas reconhece que não é a solução

A Câmara de Gouveia juntou-se aos protestos dos habitantes de Vila Nova de Tazem contra o fecho do balcão de atendimento da Segurança Social naquela localidade, ocorrido na semana passada. E anunciou que vai contratar uma pessoa para assumir o serviço se o Centro Distrital não voltar atrás.

«Embora não seja a solução, essa pessoa vai lá estar a partir de segunda-feira nem que seja para levar os utentes, a maioria idosos, de táxi às delegações de Gouveia ou Seia e mesmo até aos sites da Internet indicados pelo Centro Distrital de Segurança Social para que resolvam os seus assuntos daqui para a frente», ironizou Álvaro Amaro. O edil considerou a medida um «erro grave» e uma «injustiça» para a população, pois o balcão tem uma média de 3.500 atendimentos por ano, «sobretudo pessoas vulneráveis e que, por isso, precisam deste serviço na sua terra», sublinhou. Na última sexta-feira, o também líder da distrital do PSD reuniu de emergência com a Governadora Civil para tentar encontrar uma solução, que poderia passar pela cedência de um funcionário da autarquia.

É que a técnica colocada em Vila Nova de Tazem está à beira da reforma e vai ser transferida para a sede do concelho, não sendo substituída na vila «devido à racionalização de funcionários na Administração Pública», lê-se na informação remetida pela Segurança Social aos vilanovenses. Entretanto, o caso já fez estalar o verniz entre Álvaro Amaro e Pires Veiga, acusado de ter faltado «ao respeito» aos gouveenses por não ter respondido às sucessivas missivas do município para evitar o fecho. «Não dialogo nem mais um minuto com o director distrital da Segurança Social, porque teve uma manifesta e objectiva falta de respeito institucional», sustentou o presidente. “O Interior” contactou o gabinete de Pires Veiga, que esteve indisponível até ao fecho desta edição.

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