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“Auto da Barca do Inferno” na Mêda

Obra de Gil Vicente é representada pela Companhia de Teatro de Braga na Casa Municipal da Cultura

Os clássicos estão hoje à tarde de volta à Casa Municipal da Cultura da Mêda com o “Auto da Barca do Inferno” pela Companhia de Teatro de Braga. O espectáculo destina-se aos alunos do 3º ciclo do ensino básico e secundário.

É dos textos mais representados de Gil Vicente (1465?-1537?) e também um dos mais sarcásticos e satíricos da sociedade da sua época. Neste auto, o dramaturgo questiona se «a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez e o falso moralismo cristão têm entrada directa no paraíso. Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão directamente ao Inferno?». A peça encenada pelo grupo bracarense é uma revisão moderna do texto vicentino e um texto «sobre a nossa memória identitária», adianta a companhia. A encenação é de Rui Madeira e a interpretação de Carlos Feio, Jaime Soares, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá e Teresa Chaves.

“Auto da Barca do Inferno” na Mêda

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