Todos os debates realizados até à data têm tido denominadores comuns, os mesmos assuntos e o mesmo visado. O Hospital, a PLIE, o Polis, etc, etc, e sempre o mesmo visado, ou seja, o Eng.º Joaquim Valente.
Depressa nos apercebemos que a estratégia da oposição é apenas uma e única, tentar, a todo o custo, descredibilizar a imagem do candidato do PS. E nisso, até parece que existe uma coligação entre o PSD e o CDS. O programa do PSD (daquilo que se conhece até à data) é composto por propostas populistas, e como já alguém escreveu, são demagógicas, banais, e irrealistas. O candidato do CDS, que até apresenta algumas ideias válidas, e que pretende ser eleito para vereador, peca na estratégia política pois, se realmente quer ser eleito, não é a criticar o candidato do PS que o vai conseguir, uma vez que nessa faixa politica não ganha votos. Se os quiser ganhar tem que ser ao PSD, parece-me básico.
Os debates tornaram-se repetitivos, maçudos e pobres. E aqui parece-me que a comunicação social tem tido algumas culpas pois é necessário encaminhar os debates para aquilo que realmente interessa aos guardenses, saber quais os programas, as ideias e como vão ser concretizados no terreno, caso sejam eleitos. Estamos numa fase em que os debates deveriam ser apenas realizados num formato de “frente-a-frente”, ou por entrevistas individuais. Mas se a comunicação social estiver realmente interessada em realizar um bom trabalho sobre as eleições, então porque não realizar um debate com todos os candidatos, mas aberto a todos os munícipes, com a possibilidade de estes poderem intervir. Obviamente com o objectivo de informar, esclarecer e discutir ideais e directrizes para o concelho.
Menos “ais”, queremos muito mais.
Paulo Monteiro, Guarda