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Associação Académica da Guarda contra subida de propinas

Direção anuncia que «está pronta para iniciar uma nova fase de luta nacional»

A direção da Associação Académica da Guarda está contra a subida de propinas, referentes ao ano letivo 2011/12, aprovada pelo Conselho Geral do Instituto Politécnico da Guarda no dia 22.

Os valores aprovados foram de 900 euros por ano para os cursos de licenciatura, de 990 euros para os cursos de mestrado em Educação, obrigatórios para o ingresso na profissão, de 600 euros por semestre de duração do curso para os restantes mestrados e de 400 euros para os cursos de Especialização Tecnológica (CET). No que diz respeito às licenciaturas (1ºciclo), onde se verifica a maior população estudantil do IPG, registou-se um aumento de 80 euros em relação ao ano transato. Em comunicado enviado às redações, o presidente da AAG salientar que, «embora a direção da Associação não tenha assento no Conselho Geral em conformidade com a Lei em vigor, os representantes dos alunos eleitos para o Conselho Geral votaram contra estes valores». Marco Loureiro sustenta que «estando o país a passar uma grave crise financeira e sendo a direção da AAG contra as propinas», a entidade anuncia «o seu desagrado e desacordo relativamente à sua existência e ao anunciado aumento». O dirigente defende que «lamentavelmente as sucessivas políticas dos nossos Governantes para o Ensino Superior têm sido catastróficas, levando todos os anos milhares de estudantes a desistir dos seus estudos por falta de condições financeiras».

Do mesmo modo, «a constante falta de Orçamento de Estado para as instituições do Ensino Superior leva as Universidades e Politécnicos a obter receitas próprias, das quais infelizmente são sempre os estudantes a pagar pela incapacidade do Governo de cumprir com os seus deveres constitucionais». Neste sentido, a direção da AAG anuncia que «está pronta para iniciar uma nova fase de luta nacional contra o atual modelo educativo, apelando desde já que no início do próximo ano letivo as direções académicas levem a contestação às ruas».

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