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«As pessoas sentem que, ao doarem o seu sangue, estão a salvar uma vida»

Cara a Cara – Entrevista: Nélson Costa

P – O que significa a cerimónia de domingo para a Associação de Dadores de Sangue de Vila Franca das Naves?

R – A cerimónia servirá para a eleição dos novos órgãos sociais para o próximo triénio, através de uma assembleia-geral que terá, na minha opinião, o ponto alto na entrega de diplomas a todos os dadores com mais de 10 dádivas e de um certificado assinado pela Ministra da Saúde, Ana Jorge, e medalhas aos dadores com mais de 20 dádivas.

P – Quantos dadores tem actualmente a associação?

R – Actualmente temos cerca de 1.500 dadores inscritos.

P – Continuam a angariar dadores?

R – Sim. Estamos satisfeitos em vermos a juventude a aderir cada vez mais à dádiva de sangue. Por exemplo, quando cheguei ao nosso núcleo de Figueira de Castelo Rodrigo tínhamos 27 dadores, hoje temos cerca de 90 e espero ter mais. No dia 28 de Novembro vai lá haver um seminário para conseguirmos dinamizar ainda mais esse núcleo, que é dos mais fracos.

P – Nesse sentido, numa zona afastada dos grandes centros urbanos, é difícil fomentar a dádiva de sangue?

R – É um bocadinho difícil, mas as pessoas estão a aderir muito. Elas sentem que, ao doarem o seu sangue, estão a salvar uma vida.

P – É necessário e viável criar-se uma associação distrital de dadores de sangue?

R – A associação distrital de dadores de sangue é a associação da Guarda. Só que esteve paralisada algum tempo, mas neste momento já está novamente activa. Quem tomou conta dessa associação foi a minha colega Amélia Manso, que tem feito um trabalho excelente. Está a recuperar dadores e “brigadas” que estavam desactivadas. Separadas por núcleos diferentes, as duas associações estão neste momento a trabalhar em conjunto. Só assim é que conseguimos levar a dádiva de sangue no distrito da Guarda a bom porto.

P – Quais são os seus principais objectivos para o novo mandato e os projectos que tem em mente para o futuro da associação?

R – Os meus principais objectivos para o novo mandato são criar condições melhores, alcançar as 2.000 dádivas por ano. Posteriormente, por acréscimo, queremos ter uma sede própria, porque actualmente estamos em instalações emprestadas pela Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves. Queremos ter um salão de recolha de sangue e dois gabinetes médicos para que os dadores se sintam satisfeitos e possam ter salas dignas onde se sintam confortáveis a dar o seu sangue.

«As pessoas sentem que, ao doarem o seu
        sangue, estão a salvar uma vida»

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