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As cores da nossa terra

A cidade da Guarda tem que deixar de ser um grande campo experimental, os políticos têm a obrigação de conseguir realizar obra, promover mais e melhor qualidade de vida para todos e, naturalmente, tornando a Guarda um concelho mais bonito, mais agradável e mais humanizado.

A verdade é que o trabalho realizado está à vista de todos, o mesmo é dizer NADA.

A Guarda precisa de gente com projetos, com ideias para implementar as seis áreas imprescindíveis ao concelho: ação social e comunidade; desenvolvimento económico e turismo; desporto, juventude e tempos livres; educação e cultura; saúde e meio ambiente; e urbanismo e acessibilidades.

Olhando para elas parecem fáceis de entender pelo quão necessárias são a qualquer discurso político, porém onde estão? Onde foram trabalhadas? Por quem? Algumas destas áreas urgem e surgem do trabalho de associações, de coletividades, autênticos polos votados ao abandono que trilham caminhos difíceis procurando sempre a defesa do seu real e maior interesse, sempre mendigando os apoios e compromissos aos quais a autarquia se vincula, mas nesta altura lá se serve delas para a “brasa, o porco, a febra, o espeto….”, enfim a verdadeira caça ao voto que a época já abriu.

Então “bem-vindo à nossa terra mágica”, onde tudo se promete e muito pouco se cumpre, e os cenários são:

1º Divisão no PS. Dois candidatos da área socialista: um ressabiado e apoiado por social-democratas também estes ressabiados que pensam mais no seu umbigo do que propriamente nas suas convicções políticas. O outro, o verdadeiro, ainda não deu conta que é o candidato do PS.

Um fez parte da governação socialista que durante estes últimos 15 anos nada fez para o desenvolvimento da nossa terra. O outro não é mais do que a continuidade desta mesma política de estagnação e marasmo a que estivemos votados desde sempre.

2º Protocolo de coligação entre o CDS e o PSD. É importante para a Guarda que estes dois partidos se unam em torno de uma candidatura que tudo tem para ser vencedora pelas razões que se seguem: é liderada por um político que não precisa de apresentações, conhecedor dos problemas da interioridade, conhecedor da Guarda e da sua premente necessidade de desenvolvimento, um autarca com provas dadas numa autarquia do distrito nos últimos 12 anos. Só ele conhece como ninguém os meandros do poder que podem trazer para a Guarda um horizonte de esperança.

Agora vejamos os cenários de debate político:

A quem irão pertencer os ataques da oposição à governação socialista: ao independente socialista agora camuflado de laranja que invoca independência na sua candidatura para poder responder “Não, eu não… eu agora sou independente”; ou ao verdadeiro candidato socialista que irá responder: “Não… Eu não sou responsável pelo passado, eu nem sequer estava cá… Eu apareci só agora”. Será que a Guarda não irá perceber este oportunismo de “mudamos as cartas e tocamos os mesmos e as mesmas coisas” – o mesmo é dizer fazer mais do mesmo igual a NADA.

É preciso apostar numa equipa jovem, com um conhecimento da realidade da nossa terra, não apostando no passado mas sim em pessoas que acreditam num futuro de desenvolvimento e riqueza que tragam à Guarda a esperança que o PS nunca nos deu ao longo destes 37 anos de governação autárquica. Deixar para trás aquilo que eventualmente nos divida e apostar no que nos une e o que nos une é a GUARDA.

É necessário muito, muito, muito trabalho, sem trabalho nada se consegue, esta coligação poderá fazer história, mudando politicamente as cores da nossa terra, cores de esperança no futuro de um concelho onde todos nos orgulhemos de viver e onde o desenvolvimento seja a palavra de ordem. Eu acredito.

Por: Cláudia Teixeira

* Deputada na Assembleia Municipal da Guarda eleita pelo CDS-PP

Comentários dos nossos leitores
Joana joana.pinto78@gmail.com
Comentário:
Se fosse novamente candidata não dizia isto. Falando nisso, nunca mais esteve na minha aldeia desde o dia que esteve cá em campanha!!! Para quem dizia que ia estar presente…
 

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