A afluência de público ao Arquivo Municipal da Covilhã tem vindo a registar um aumento contínuo desde que as novas instalações foram inauguradas, em 200 I, reconheceu segunda-feira o coordenador do espaço. Segundo Paulo Monteiro, no primeiro semestre deste ano recorreram àquele serviço cerca de 300 utentes externos à autarquia, aos quais acrescem mais cerca de 200 outras consultas efectuadas por pessoal da Câmara. Localizado na zona histórica da cidade, o edifício onde é feita a organização e gestão da documentação produzida pelo município ao longo dos séculos, inclui uma sala de leitura com dez lugares e ligação à Internet, uma sala multiusos para operações de restauro e limpeza, para além de quatro gabinetes de trabalho e uma secretaria. «É um dos serviços mais antigos da Covilhã», explicou o coordenador, especificando que «é feita referência ao Arquivo Municipal num documento datado de 1215». De entre os principais documento ali guardados, conta-se «um conjunto de pergaminhos medievais descobertos no ano passado», realça Paulo Monteiro. Documentos da Real Fábrica dos Panos, instituída pelo Marquês de Pombal, e as actas e documentos da Câmara da Covilhã desde a sua fundação, são outras colecções destacadas. O Arquivo Municipal da Covilhã conta com uma equipa de cinco funcionários, quatro delas com funções técnicas directamente ligadas à documentação.
