Foi no dia 23 de setembro de 1886 que nasceu, em Sernancelhe, Armando Figueiredo Lucena. Cursou pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa, onde veio a ser professor de Pintura em 1952/1956.
Foi presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Pintor ar-livrista, estreou-se em 1914 com “Campos Floridos”, “Seara” e “Tarde de Outono”, paisagens da sua terra natal.
Intimista, afastado da dinâmica do modernismo, no fim da vida notabilizou-se como articulista com uma crónica semanal no “Diário de Notícias”. Como pintor obteve a medalha de ouro na Exposição Ibero-Americana de Sevilha e a primeira medalha em Pintura na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Está representado no Museu Nacional de Arte Contemporânea. Como historiador de arte publicou, entre outras obras, “Artes Populares”, “Usos e Costumes Portugueses” e “Sequeira na Arte do seu Tempo”, que lhe valeu o prémio José Figueiredo. Morreu em Lisboa no dia 25 de Abril de 1975.