Foi no dia 20 de setembro de 1886 que nasceu, em Sernancelhe, Armando Figueiredo de Lucena. Cursou Pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa, onde veio a ser professor de Pintura de 1952 a 1956. Foi presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
Pintor ar-livrista, estreou-se em 1914 com “Campos Floridos”, “Seara” e “Tardes de Outono”, paisagens da sua Beira Alta. Intimista, afastado da dinâmica do modernismo, no fim da sua vida notabilizou-se como articulista, com uma crónica semanal no “Diário de Notícias”. Como pintor obteve a Medalha de Ouro na Exposição Ibero-Americana de Sevilha e a 1ª medalha em Pintura na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Está representado no Museu Nacional de Arte Contemporânea. Como historiador de arte publicou, entre outras obras: “Artes Populares”, “Usos e Costumes Portugueses” e “Sequeira na Arte do seu Tempo”, que lhe valeu o Prémio José Figueiredo. Morreu em Lisboa a 25 de abril de 1975.
Por: Américo Brito