Com muito sol à mistura, o Arouca, que ocupava a antepenúltima posição, foi incentivado por muito público para conquistar os três pontos frente ao Fornos de Algodres. Tratou-se de um jogo emotivo, onde as primeiras jogadas de ataque pertenceram à equipa da casa, que dominou a partida nos primeiros minutos.
Contudo, depois da adaptação dos homens que viajaram de Fornos de Algodres, tudo mudou e o onze comandado por Vítor Tejo criou duas oportunidades de muito perigo. Aos 37, Oliveira tocou para Vitinha que rematou por cima da baliza de Vítor Couto, enquanto que pouco depois foi a vez do avançado brasileiro não conseguir emendar para a baliza. A equipa da casa viveu então um período de sufoco, com a sua defensiva a ver passar a “caravana” numa bela jogada da turma de Fornos, mas Santos também não conseguiu marcar quando estava à boca da baliza. O Arouca apenas teve uma oportunidade com Hugo Xavier, de bola parada, a obrigar o guarda-redes Carlitos a defesa apertada, numa altura em que o jogo era mais disputado a meio-campo. Quando o apito soou para intervalo registou-se uma atitude pouco digna dos homens de Arouca, que agrediram alguns elementos do Fornos de Algodres com o intuito de os “aterrorizar”. Actos menos próprios que de nada serviram, porque os forasteiros continuaram a jogar da mesma forma após o reatamento.
O Arouca partiu então à procura do golo e, incentivado pelo público, chegou à vantagem ao minuto 69, com Magano, dentro da área, a tocar para o golo, respondendo a um cruzamento da direita de Rogério. Um tento que deixou muitas dúvidas, pois o dianteiro parecia estar em fora-de-jogo, mas só o auxiliar do lado dos bancos saberá se tem a cabeça tranquila ou não. Apesar do golo, o Fornos não baixou os braços e acabou em cima dos visitados, que apenas jogaram para fora e tentaram livrar-se do sufoco imposto pelos homens da Serra da Estrela até ao último minuto. Arbitragem muito fraca de Nuno Roque.
Alberto Maia
