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Apresentada Carta Arqueológica da Mêda

Editado pelo município, o livro tem autoria de António Sá Coixão, Ana Brígida Cruz e Paulo Vaz Simão

A Câmara da Mêda acaba de editar a Carta Arqueológica do Concelho, da autoria dos arqueólogos António Sá Coixão e Ana Brígida Cruz e do arquitecto Paulo Vaz Simão.

Esta obra deve-se a uma equipa liderada pelo historiador, investigador e arqueólogo António Sá Coixão, que, a partir de 2003, com o apoio do município, elaborou um Plano de Investigação para o concelho e tem dirigido trabalhos de escavação e investigação no Castro de São Jurge (Ranhados), Casa do Templo (Marialva) e Vale de Mouro (Coriscada), sendo este um dos mais valiosos sítios arqueológicos da região. Para o seu conhecimento também tem contribuído anualmente um grupo de arqueólogos de Lyon (França), cujo director-adjunto é o luso-descendente Tony Silvino, arqueólogo naquela cidade francesa. Na sessão de apresentação, realizada na Coriscada, no último sábado, João Mourato, presidente da Câmara, considerou que esta Carta, «mais do que um livro, é o registo importante do património do concelho», sublinhando no prefácio da obra que «todos os povos ou comunidades que não se preocupem em preservar as memórias dos seus antepassados estarão a destruir os elos mais fortes do seu orgulho colectivo. Povo sem memória jamais poderá escrever a sua história».

O lançamento do livro incluiu ainda as intervenções do professor da Universidade de Coimbra Pedro Carvalho (“A Beira Interior na Época Romana: da paisagem rural às capitais de civitates”), de Sá Coixão e Virgílio Hipólito Correia, do Museu Monográfico de Conímbriga (“Arquitectura e Arqueologia da Villa da Coriscada” e de Cristina Oliveira, do Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto (“O Cortejo de Baco da Villa da Coriscada”). Entretanto, está patente até 31 de Agosto, na Casa Municipal de Cultura da Mêda, a exposição “Baco e o Norte da Lusitânia”.

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