António Baraças, proprietário das instalações onde se deverá instalar a Woodport, em Pinhel, está confiante de que o projecto vai mesmo concretizar-se. A fábrica de aglomerados de madeiras do grupo Basmad deveria ter começado a laborar em Abril, mas a verdade é que a inauguração tarda.
Nas últimas semanas os 250 trabalhadores do Carregal do Sal estiveram de férias forçadas, mas na semana passada António Baraças tinha informações de que tudo voltaria ao normal por estes dias. O empresário pinhelense está a par dessas dificuldades, mas não revela pormenores acerca do assunto, mostrando-se «confiante» quanto ao sucesso da implementação da Woodport na “cidade falcão”: «A Woodport e a Basmad são duas empresas diferentes», argumenta. Fontes contactadas por O INTERIOR confirmam que as negociações de 24 de Junho foram bem sucedidas e que «houve investidores a injectar dinheiro». António Baraças diz que as obras de alargamento e remodelação nas instalações antes ocupadas pela Rohde já estão concluídas. Para além disso, o espaço onde antes era produzido calçado já está ocupado por «quase todas as máquinas» da futura unidade fabril. «A colocação das máquinas nas instalações foi uma condição que eu coloquei, para assegurar o negócio», adianta o empresário, que conta que a fábrica «comece a laborar em breve». António Baraças reconhece que este «breve» não será o mês de Agosto, como recentemente foi apontado, «mas se avançar em Setembro já é bom», remata.
