A Direção-Geral do Património Cultural abriu o procedimento de classificação do Conjunto Industrial da Ribeira da Carpinteira, na Covilhã.
De acordo com o anúncio publicado em “Diário da República” na sexta-feira, estão abrangidas as antigas unidades fabris da Nova Penteação e Fiação da Covilhã, o edifício do Lavadouro, as ruínas da fábrica Campos Mello & Irmão, também designada por “Fábrica Velha”, as ruínas do edifício da unidade fabril Manuel Batista Grifo e ainda as estruturas complementares de apoio que lhe são contíguas. Segundo o documento, os imóveis em vias de classificação e os bens imóveis localizados na zona geral de proteção (50 metros contados a partir dos seus limites externos) ficarão abrangidos por um conjunto de disposições legais previstas na Lei nº 107/2001, de 8 de setembro. A abertura deste procedimento resulta de uma proposta de classificação elaborada pelos técnicos da autarquia da Covilhã e remetida, em agosto de 2015, à Direção Regional de Cultura do Centro. Para o presidente da Câmara, esta classificação representa «um passo decisivo na valorização de um património único que tem que ser preservado». Vítor Pereira salientou ainda que «a classificação implica também responsabilização por um património tão importante e representativo da história coletiva da Covilhã».
