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André Vital foi mais forte no temporal da Torre

Sob um manto de nevoeiro, com vento forte e chuva torrencial, André Vital (Madeinox/Bric/Loulé) foi o grande vencedor da terceira etapa do Grande Prémio Internacional de ciclismo dos CTT, que terminou na Torre, o ponto mais alto do continente. O corredor, natural de Viana do Castelo, destacou-se nos metros finais da dura tirada da Serra da Estrela e cruzou a linha de meta com três segundos de vantagem sobre Eladio Jimenez (Karpin/Galicia) e Xavier Tondo (LA/MSS). À medida que os corredores começaram a deixar Seia, a caminho da Torre, pioraram as condições climatéricas, não havendo memória de uma chegada igual nos últimos anos. Minutos antes da chegada dos primeiros ciclistas à meta, o vento forte derrubou mesmo o pórtico de chegada, diminuindo ainda mais a visibilidade do local da meta. As más condições do tempo levaram também a organização a adiar para o dia seguinte, domingo, a cerimónia do pódio. Sorridente como nunca, mesmo sem vestir a camisola amarela, André Vital explicou, a caminho do hotel, que nem se tinha apercebido de ter cortado a meta devido ao nevoeiro e à ausência do habitual pórtico que assinala cada final de etapa. Esta vitória permitiu ao ciclista da Madeinox/Bric/Loulé sair para a derradeira etapa, entre Viseu e Águeda, vestido de amarelo. Contudo, no final, o vencedor da prova, considerada a segunda mais credenciada no nosso país depois da Volta a Portugal, foi Pedro Cardoso (LA/MSS), segundo classificado nessa última tirada. Curiosamente, André Vital terminou na classificação geral final exactamente com o mesmo tempo de Pedro Cardoso. No entanto, no comparativo das melhores prestações em cada etapa e contabilizado o número de pontos, Cardoso foi declarado vencedor.

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