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ANAREC acusa Governo de tratar portugueses do interior como «cidadãos de segunda»

Associação Nacional de Revendedores de Combustível não aceita aumento do IVA no gás butano

A ANAREC (Associação Nacional de Revendedores de Combustível) entende que o aumento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), de 21 para 23 por cento, previsto no Orçamento para 2011, representa uma injustiça para os cidadãos do interior do país.

«Os portugueses do interior vão pagar o gás engarrafado à taxa máxima de 23 por centro, enquanto os cidadãos do litoral têm à disposição gás natural à taxa mínima, de seis por cento», criticou a associação, em comunicado. A ANAREC não aceita esta «assimetria» e pretende que o Governo inclua o gás engarrafado no “cabaz de compras” dos portugueses, reduzindo a taxa para seis por cento. «É da mais elementar justiça que o gás engarrafado e o gás natural, produtos que se destinam ao mesmo fim, tenham em Portugal a mesma carga fiscal. Não se justifica que as populações do interior, que não podem aceder ao gás natural, tenham de pagar o gás de botija bastante mais caro», sustenta a ANAREC. De acordo com a associação, o aumento do IVA pode mesmo pôr em risco o fornecimento de gás engarrafado a «milhares de portugueses».

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