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Ana Manso acusada de abuso de poder

O Ministério Público deduziu acusação contra Ana Manso por um crime de abuso de poder no caso da cedência, por «interesse público», de Francisco Manso pela Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco à ULS da Guarda em 2012, onde ocupou o cargo de administrador de 1º classe «quando era administrador de 2ª classe na ULS de Castelo Branco vindo a auferir um salário superior».

«Só por ter omitido tal facto ao ministro da Saúde é que veio a conseguir deste despacho favorável a tal cedência de interesse público, embora com a remuneração anteriormente auferida», refere o despacho de acusação a que O INTERIOR teve acesso.

Após esta decisão, Francisco Manso esteve «totalmente ausente» do serviço em Castelo Branco e na Guarda durante 51 dias, não tendo sido alvo que «qualquer processo disciplinar». Posteriormente, o marido da então presidente do Conselho de Administração da unidade guardense foi designado pelo CA auditor interno da ULS, função revogada em março de 2012, tendo sido nomeado para o então criado Gabinete de Acompanhamento da Remodelação e Ampliação do Hospital Sousa Martins, numa altura em que a empreitada estava parada.

Perante estes factos, o MP considera que Ana Manso «abusou dos poderes e deveres inerentes às suas funções com intenção de assim obter, como obteve, para si e para o aludido seu marido benefício que sabia ser ilegítimo, causando prejuízo a outra pessoa». Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

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