Afinal, “O Interior” estava certo quando, em Abril, avançou que Américo Rodrigues seria o director artístico da sala de espectáculos da Guarda e coordenador geral dos espaços culturais do município, apesar do próprio ter desmentido a notícia em entrevista ao Altitude. O epíteto de “todo-poderoso” da cultura na cidade é agora mais efectivo. “Em terra de cegos, quem tem olho é rei”, dizem alguns, e o ex-animador cultural prova-o. Com um ordenado superior ao da presidente da Câmara (além de despesas de representação que lhe permitirão assistir a espectáculos nos mais recônditos locais), Américo vê assim reconhecido o esforço e dedicação de décadas à cultura. A partir de agora não há razões de queixa, nem poderá haver desculpas…