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Amendoeiras deverão levar cerca de 40 mil pessoas a Foz Côa

Autarca acredita que investimento feito nas amendoeiras em flor terá «retorno» no comércio local

O presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa está satisfeito com a forma como tem estado a decorrer a XXXIª edição da Festa da Amendoeira em Flor e dos Patrimónios Mundiais e acredita que cerca de 40 mil pessoas poderão passar pelo concelho duriense até domingo, dia em que terminam as festividades.

Gustavo Duarte considera que o evento está «a correr muito bem», até porque o tempo tem estado de feição. «Este ano, infelizmente para a agricultura mas felizmente para a festa da amendoeira, o tempo também tem ajudado» e, de acordo com o autarca, os primeiros fins-de-semana registaram uma afluência «satisfatória» com os espetáculos a correrem «muito bem» numa Praça do Município «completamente cheia». De resto, o edil diz-se «bastante satisfeito» e relembra que, «como é tradição, a festa vai sempre em crescendo até ao último dia com a realização do cortejo etnográfico, que é o ponto alto». A nível geral, durante os cerca de 15 dias de duração do cartaz, Gustavo Duarte estima que tenham visitado o concelho «entre 30 a 40 mil pessoas», embora saliente que se trate de um número «sempre difícil de controlar» porque «há pessoas que estão só uma hora, outras ficam de um dia para o outro e outras vão a Figueira e voltam», exemplifica.

«É muito complicado em termos de números reais. Posso é dizer que, no ano passado, o primeiro em que o Museu do Côa esteve aberto, nos três fins-de-semana das festas o museu teve cerca de mil visitantes, o que já dá para ter uma noção da afluência», adianta. Como habitualmente, as festividades terminam com o cortejo etnográfico, agendado para este domingo, que é a atividade que «traz mais gente», sendo que nesse dia costumam passar por Foz Côa «entre 10 a 15 mil pessoas, quando o tempo ajuda». Devido às condições atmosféricas, este ano a floração das amendoeiras começou ligeiramente mais tarde do que o habitual, mas o autarca até considera «positiva» esta situação, já que «coincidiu precisamente com as festas porque nós já as temos feito, às vezes com pouca flor, se bem que agora há algumas castas novas que florescem mais tarde e por isso temos sempre flor», sublinha.

Gustavo Duarte salienta a importância «bastante grande» que a festa tem para a economia local, sustentando que o certame «não representa uma despesa, mas sim um investimento que nos traz retorno». Nesse sentido, sublinha que o montante gasto pela autarquia no programa será «ressarcido em termos de um retorno no comércio, hotelaria, restauração e nos produtos regionais». Por outro lado, este é o 31º ano que se fazem estas festas «ininterruptamente» e defende que «já criou raízes e cartaz no país todo, inclusivamente na vizinha Espanha». Assim, considera que «o retorno que fica compensa perfeitamente o investimento que fazemos, além da projeção do concelho e da região» que a festa garante. O evento deste ano representa um investimento superior a 120 mil euros.

Gustavo Duarte refere que cortejo etnográfico de domingo poderá atrair «entre 10 a 15 mil pessoas»

Amendoeiras deverão levar cerca de 40 mil
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