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Álvaro Guerreiro preside à Federação de Bombeiros da Guarda

Dirigente pretende continuar a «pugnar pelo reconhecimento» que o país deve aos voluntários

Continuar a defender os interesses da classe e pugnar pelo reconhecimento dos voluntários são os grandes objetivos de Álvaro Guerreiro, eleito presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda (FBDG) no último sábado. O dirigente sucede a Gil Barreiros, que, em dezembro passado, solicitou a cessação de funções por considerar que havia incompatibilidade com a sua nomeação para a administração da Unidade Local de Saúde da Guarda.

De resto, os novos órgãos sociais foram eleitos até em dezembro do próximo ano, data em que terminava o mandato da anterior direção. Álvaro Guerreiro refere que após Gil Barreiros renunciar ao cargo houve «vários companheiros de diversas associações do distrito», incluindo o presidente da mesa da Assembleia-Geral, o histórico Madeira Grilo, que lhe pediram para formar uma lista para terminar o atual mandato. Nesse sentido, o até então vice-presidente da mesa da AG considerou que o desafio feito «é daquelas circunstâncias a que não se pode dizer que não» e que, «felizmente», obteve a «aceitação dos companheiros das outras associações para formarmos a lista e dessa forma continuarmos a vida federativa dos bombeiros no distrito». Por enquanto, o dirigente não quer perspetivar o que poderá suceder quando o mandato terminar, «para já, vamos tentar enfrentar este período, depois logo se vê», afirmou.

Quanto às prioridades da nova direção, o antigo presidente dos Bombeiros Voluntários Egitanienses indica que passam sobretudo por «continuar o trabalho que a Federação vinha fazendo na defesa dos interesses dos bombeiros do distrito, sempre muito a par com a Liga». Por outro lado, no momento de crise que se vive, o dirigente pretende também «pugnar pelo reconhecimento que o país deve a estes homens que, voluntariamente e de forma graciosa, dão todo o seu esforço, dedicação e, às vezes, até a própria vida em defesa» dos outros. «Um país que procura diminuir a despesa tem no voluntariado um bom exemplo de como é possível não efetuar despesa com os bombeiros, mas é evidente que se o esforço dos homens já é gratuito, temos de ter as condições necessárias e condignas para que estes homens façam o seu trabalho com eficiência», declarou.

O também presidente da AG da Escola Nacional de Bombeiros realça que «hoje em dia para se ser bombeiro, seja de que classe for, é preciso ter formação certificada», o que «muita gente desconhece» e que é uma «segurança» para os próprios bombeiros e para as populações porque «só salva, quem sabe salvar». Álvaro Guerreiro defende ser «importante» ter-se em conta «os meios que as associações humanitárias necessitam porque trabalham para a comunidade e naturalmente que o Estado não se pode alhear destas responsabilidades, bem como as autarquias».

Ricardo Cordeiro Álvaro Guerreiro foi eleito para um mandato que termina em  dezembro de 2014

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