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Alunos regressaram a escola de Monsanto fechada em 2014

A escola básica do primeiro ciclo de Monsanto (Idanha-a-Nova) reabriu hoje dois anos após ter sido fechada pelo anterior Ministério da Educação por não cumprir o critério do número mínimo de alunos (20).

O complexo escolar de Monsanto, agora designado como EB 1 de Monsanto e Idanha-a-Nova, abriu portas com 19 crianças que vão frequentar o primeiro ciclo do ensino básico e 12 no pré-escolar. Em 2014, quando o Governo determinou o seu fecho havia sete crianças a frequentar o primeiro ciclo do ensino básico.

Esta manhã João Paulo Catarino, coordenador adjunto da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, marcou presença num estabelecimento de ensino que considerou simbólico para o país. «É para mim um dia muito emocionante porque acompanhei a luta do vosso presidente da Câmara, que teve um sonho, lutou por ele e realizou-o», afirmou o responsável.

Na sua opinião, a reabertura da escola é «o princípio da esperança. O que queremos é que volte a acontecer isto em muitos concelhos do interior», sublinhou João Paulo Catarino. O antigo autarca de Proença-a-Nova (Castelo Branco) criticou ainda o anterior Governo por ter encerrado a EB 1 de Monsanto ao dizer que «não ter sensibilidade para o que representam estas crianças também é uma falta de bom senso muito grande».

Já o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova classificou esta como um ato de «investimento e o acreditar nos territórios de baixa densidade». «Os pais sempre quiseram que os meninos ficassem na sua terra. A escola reabriu, não porque tenhamos metido uma cunha, foi porque temos um concelho a crescer em termos económicos e é isto que faz com que haja aqui famílias a fixarem-se e só o fazem se tiverem [serviços] de qualidade na educação, saúde e emprego», disse Armindo Jacinto.

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