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Alunos da Afonso de Albuquerque estreiam instalações remodeladas

Cantina não abre neste início de ano lectivo devido aos atrasos registados na construção do polidesportivo, por partilharem o mesmo acesso

As instalações da Escola Secundária Afonso de Albuquerque que foram requalificadas ao longo do último ano, ao abrigo do Programa de Modernização do Parque Escolar, vão ser estreadas no arranque deste ano lectivo, no próximo dia 13. Só não estarão a funcionar a cantina e também o pavilhão, devido aos atrasos registados nesta construção durante a primeira fase da obra, devendo abrir no final de 2010 – altura em que está previsto que toda a remodelação esteja concluída.

A segunda já está em curso e obriga a que ainda mais alunos passem, até lá, a ter aulas em contentores. Esta segunda fase arrancou no passado mês de Julho e incide no bloco que se estende ao longo da Rua Comendador Salvador do Nascimento. Foi aqui que, no ano passado, estiveram concentradas todas as valências da escola e ainda onde cerca de metade dos alunos teve aulas. A solução para albergar os restantes passou por 20 contentores instalados no recinto do estabelecimento de ensino. «Vai ser reforçado o número de monoblocos, que passarão a ser 23», adianta o director do estabelecimento de ensino guardense, ao explicar que «toda a área que está agora a ser remodelada é exactamente aquela que terá mais salas de aulas», perto de 40. Segundo António Soares, estão disponíveis neste início de ano lectivo, na parte já requalificada, «algumas salas de aulas normais», num total de 10, bem como as de Educação Visual, Educação Tecnológica e de apoio, a biblioteca, a sala de professores, o salão dos alunos e o bar grande.

Abrirá também parte do novo edifício de dois pisos, construído de raiz, que fará a ligação entre o bloco recém-remodelado e o que está em obras e onde está o auditório. A cantina vai continuar a funcionar provisoriamente na residência de estudantes localizada nas proximidades. «É que o acesso à cantina é o mesmo do polidesportivo e, como esta construção não está pronta, a sua entrada em funcionamento teve de ser adiada», refere este responsável. Recorde-se que a construção do pavilhão se atrasou devido a um erro no projecto, onde o campo de jogos aparecia com dimensões menores do que o previsto. «No caso da cantina, está tudo concluído. Só falta mesmo o acesso», sublinha o director da Afonso de Albuquerque. «Toda a restante obra está a decorrer dentro dos prazos», refere.

António Soares adianta ainda que «os laboratórios deverão ser entregues em Outubro» e que arrancaram já também os trabalhos com vista à construção da nova entrada principal da escola. O director do estabelecimento mostra-se satisfeito com o andamento das obras e constata que, ao contrário do que temia, no ano lectivo passado «não houve a mínima reclamação» por parte dos pais e encarregados de educação. «Os monoblocos, que são climatizados, têm melhores condições do que muitas salas de aulas de escolas da cidade e do país», afirma, referindo que «houve apenas um pouco de barulho que incomodou». A intervenção na Afonso de Albuquerque, iniciada em Setembro do ano passado, representa um investimento de 9,6 milhões de euros. As novas áreas previstas são, para além do polidesportivo – estrutura há muito ansiada pelo estabelecimento de ensino –, uma ligação entre dois blocos, com dois pisos, e um espaço para um grande auditório. A escola, com 40 anos de existência, tem cerca de 900 alunos e 130 professores. Esta é a única escola do distrito a ser requalificada pelo Programa de Modernização do Parque Escolar, iniciado pelo Governo em 2008.

A escola deverá estar totalmente remodelada no próximo mês de Dezembro

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