Almeida, Sortelha, Castelo Rodrigo e Trancoso foram as Aldeias Históricas mais visitadas no ano passado, com 226.407 turistas. Os resultados deste “ranking” basearam-se nos registos efectuados nos postos de turismo de cada uma destas 12 localidades espalhadas pelos distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra, procuradas em 2007 por 355.202 visitantes.
Os dados divulgados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC) revelam que a procura destes destinos, baseados em vilas, aldeias e mesmo cidades de grande interesse histórico e patrimonial, aumentou substancialmente comparativamente a 2006, quando foram visitadas por cerca de 261 mil pessoas. Já este quarteto de localidades do distrito da Guarda recebeu mais de dois terços do total de turistas registados na rede, uma liderança que se mantém há dois anos. Almeida continua destacada na frente, com 81.537 visitantes, seguindo-se Sortelha, no concelho do Sabugal (66.301), Castelo Rodrigo (46.249) e Trancoso (32.320). Pelo meio, surge ainda Belmonte, procurada no ano passado por 33.105 turistas. Abaixo das 20 mil visitas permanece Linhares da Beira, no município de Celorico da Beira (17.667), enquanto que por Marialva (Mêda) passaram 8.513 pessoas.
Já Castelo Mendo (Almeida) ficou muito abaixo dos cinco mil visitantes, sendo mesmo uma das menos procuradas da rede das Aldeias Históricas, um programa lançado durante o último Governo de Cavaco Silva. Os turistas nacionais são predominantes no total das 12 localidades, quase 271 mil, mais do triplo que os estrangeiros (84.327). Segundo os dados oficiais, Almeida foi o destino preferido destes últimos (23.280), com destaque para os espanhóis. Aos portugueses agradou mais Linhares da Beira, uma vez que só 6,8 por cento dos visitantes eram estrangeiros. As 12 Aldeias Históricas de Portugal formaram recentemente uma Associação de Desenvolvimento Turístico que congrega as 10 autarquias com estas localidades e três privados, com o intuito de relançar e rentabilizar um produto turístico sub-aproveitado no interior do país.
