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Aldeia SOS da Guarda acolhe arraial popular

Iniciativa, de entrada livre, tem como principal objectivo dar a conhecer a instituição aos guardenses

A Aldeia de Crianças SOS da Guarda vai ser palco de um arraial solidário, de entrada livre, na quarta-feira, a partir das 18h30, numa iniciativa promovida pelo Governo Civil, Câmara e Junta de S. Vicente, com o apoio de vários espaços comerciais. Os objectivos são dar a conhecer a instituição à cidade e realizar uma recolha de fundos, bem como comemorar o Dia Mundial da Criança

«Com o apoio de várias casas comerciais, vamos proporcionar à população da Guarda um verdadeiro arraial popular com caldo verde, sardinha assada e bifanas, num ambiente de festa típico deste mês de santos populares», afirmou o Governador Civil em conferência de imprensa, na última segunda-feira. Os estabelecimentos vão fornecer os alimentos, a distribuir gratuitamente no arraial, e caberá à Câmara «assegurar a animação musical, enquanto a Junta ficará responsável pela logística», explicou Santinho Pacheco, quem desafiou a instituição a «abrir-se à população». Segundo este responsável, haverá um peditório que se destina a contribuir para «proporcionar outro tipo de condições» às 20 crianças que ali residem. «O principal objectivo é que as pessoas saibam que esta Aldeia existe e que não é nenhum gueto», sublinhou. O Governador adiantou, sem revelar nomes, que serão assinados nesse dia protocolos entre a Aldeia SOS e três empresas que irão apadrinhar casas da instituição, com uma verba mensal entre 100 a 200 euros.

Santinho Pacheco aproveitou para anunciar ainda que as empresas de construção civil envolvidas na remodelação do Hospital da Guarda vão realizar «algumas obras de manutenção» nas cinco casas da Aldeia SOS, nomeadamente ao nível da pintura e substituição de portas e pisos. «É um importante apoio para a instituição, não só ao nível da manutenção, mas também para que se possa apresentar à sociedade em geral», considerou, por sua vez, o director da instituição. Mário Baudouin constatou que são vários os guardenses que entendem que a Aldeia SOS é «algo muito fechado», pelo que quer que «as pessoas venham conhecê-la». O director espera igualmente que a festa possa contribuir para que a instituição consiga mais mães SOS. Actualmente tem três e precisa de mais duas.

O arraial popular decorre na quarta-feira

Aldeia SOS da Guarda acolhe arraial popular

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