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Aguiar da Beira quer indemnização por saída de helicóptero do INEM

Base de emergência médica fecha no domingo, ano e meio depois de ter sido criada

A Câmara de Aguiar da Beira quer ser ressarcida pelo investimento de 357.568 euros, realizado – «sem apoio estatal», alega – na requalificação da helipista e instalações para a tripulação e respetiva equipa médica, aquando do acolhimento do helicóptero do INEM. A base vai ser desativada no domingo.

Perante este facto, o executivo diz esperar por uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, recordando que o governante assumiu ao presidente da Câmara que «o município seria indemnizado pelo investimento feito e que o centro de saúde de Aguiar da Beira voltaria a ter o Serviço de Atendimento Permanente (SAP)», que fechou como contrapartida pela instalação da base do INEM. Apesar desta garantia, nada aconteceu até agora, tendo o presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS) confirmado apenas a saída do helicóptero no final deste mês e declarado que «não tinha recebido qualquer comunicação da tutela» relativamente ao «pagamento do investimento em causa ou à reabertura do SAP», lê-se na moção.

No documento, aprovado por unanimidade, o município considera que «este investimento será um desperdício e para mais nada serve caso a base do INEM seja retirada do concelho», sublinhando que esta decisão «penaliza» o interior «mais uma vez». O helicóptero será deslocado para Loures e o serviço de emergência médica assegurado pelo Kamov sediado em Santa Comba Dão. «Apesar de todos os esforços do município, a população da região está à beira de ficar mais esquecida e desprotegida que nunca», avisa a moção.

Comentários dos nossos leitores
carvalho manelcalves@sapo.pt
Comentário:
Apoio a 100% este comentário. E vou mais longe: este pseudo-comandante gosta tanto dos helicópteros que até comprou um, com que brinca inúmeras vezes na pista dos mesmos. Este indivíduo, que considero persona non grata para a localidade, tem um desprezo total pelas pessoas de Santa Comba Dão. Passo a explicar: a cerca de 20 metros da referida helipista, moram pessoas (para nós, humanas), a 100, um lar de 3ª idade e um hospital de cuidados paliativos. Para quem não conhece o termo, é onde as pessoas estão às portas da morte e é óbvio que ninguém está contra o que quer que seja. O local é que é completamente contranatura. Ninguém tem o direito a descansar de noite ou de dia. Neste momento, e ainda não temos o héli do INEM, Santa Comba será o sítio do país com menos qualidade de vida. Desde os últimos Censos, já perdeu milhares de habitantes. Há 300 moradias (entre casas e apartamentos) para venda. E o mais grave, a população, não sei por quê, acobarda-se. Quando, em surdina, quase todos se queixam. Bonito!
 
José António Jantóniocastro@gmail.com
Comentário:
Ahahah…. Pensavam que brincavam com os interesses instalados em Santa Comba Dão e que tiravam o brinquedo(helicóptero) ao digmo. comandante Rui Mingas e se ficavam a rir? Santa Comba continua a ter lobbies muito fortes instalados a nível do poder. Mesmo sem o Salazar há outros “salazaritos” que mandam.
 

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