A Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) e a Cooperativa de Camponeses do Vale do Alto Mondego exigiram apoios para superar os prejuízos originados por um incêndio florestal que deflagrou no Vale do Mondego (Guarda), em 2013.
Em carta aberta, as organizações sustentam que os agricultores daquela zona sentem-se «ignorados, discriminados e prejudicados» por não terem ainda sido ajudados nem «se poderem candidatar às ajudas concedidas aos restantes agricultores afetados pelos fogos» deste ano. No documento, dirigido ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República, ao primeiro-ministro e ao ministro da Agricultura, entre outras entidades, é solicitado «igual tratamento na atribuição de apoios públicos, técnicos e financeiros» que ajudem a superar a situação. Exigem também a alteração do princípio segundo o qual, para os agricultores afetados poderem ser apoiados, «tenha ardido, pelo menos, 30 por cento da área da freguesia onde se situa a exploração». O caso levou dois deputados do PCP a questionar o Governo, através da Assembleia da República, em janeiro de 2014. No mês seguinte, o Bloco de Esquerda também exigiu que fosse feito o levantamento dos prejuízos dos fogos naquela zona e que os agricultores fossem apoiados.
