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Agressões na Escola Superior de Saúde participadas ao Ministério Público

Os desaguisados entre Abílio Figueiredo e Luís Capelo não são novidade na ESS, mas nunca terão chegado tão longe como desta vez

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai participar ao Ministério Público e à Direção-Geral do Ensino Superior a agressão entre dois professores da Escola Superior de Saúde (ESS) na última sexta-feira.

Abílio Figueiredo, antigo diretor daquela unidade orgânica do IPG entre 2003 e o início de 2009, e Luís Capelo, subdiretor da escola de 1995 a 2001, chegaram a vias de facto nos corredores da ESS após mais um desentendimento – os dois andam desavindos há alguns anos – e protagonizaram cenas de pugilato, que terminaram com o recurso a gás pimenta e a intervenção de colegas. Ambos os professores tiveram que receber tratamento hospitalar no Hospital Sousa Martins. A cena não agradou a Constantino Rei, que já anunciou que vai remeter os factos «para os dois processos» que estão em aberto no Tribunal da Guarda e na Direção-Geral do Ensino Superior contra um dos envolvidos – cujo nome se escusou a revelar. «Temos que analisar ainda mais em pormenor a participação da diretora da escola [Paula Coutinho], uma vez que estão a correr procedimentos criminais e disciplinares nas instâncias competentes», acrescentou o dirigente. Os desaguisados entre Abílio Figueiredo e Luís Capelo não são novidade na ESS, mas nunca terão chegado tão longe como desta vez. De resto, em Novembro último, na tomada de posse de Paula Coutinho, este último surgiu na cerimónia com duas folhas A4 em que escreveu que a direção da escola deve trabalhar para «servir a ESS e as pessoas» e que as anteriores «só se serviram e lixaram alguns». Sabe-se agora que esta referência tinha Abílio Figueiredo como destinatário.

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