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Aeródromo de Seia mantém aviões de combate a incêndios

Secretário de Estado da Protecção Civil visitou a infraestrutura na última terça-feira

O secretário de Estado da Protecção Civil deslocou-se a Seia, na última terça-feira, para visitar o aeródromo municipal, que «deverá continuar com os meios pesados de combate a incêndio na próxima campanha», entre Junho e Outubro, informou o presidente da Câmara.

Filipe Camelo, que no mês passado manifestava preocupações em relação à possibilidade de Seia vir a perder os dois aviões pesados para Ponte de Sôr, afirmou que o encontro com Vasco Franco «correu bem». «Os aviões estão assegurados para a próxima campanha e depois há que fazer de tudo para que continuem nas que se seguirão», disse o autarca, considerando que esta «é uma vitória não só para Seia, mas para toda a região». O governante deslocou-se à cidade serrana a pedido do presidente da Câmara para que «pudesse ver no terreno as condições que o aeródromo municipal tem», explicou Filipe Camelo – que em Dezembro teve uma primeira reunião com Vasco Franco sobre o assunto, em Lisboa. Na visita de trabalho de terça-feira, o secretário de Estado fez-se acompanhar pelo presidente da Autoridade Nacional da Protecção Civil e pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa de Meios Aéreos.

O autarca está convicto que a infraestrutura senense terá «em breve outras condições» no que toca à logística, similares à de Ponte de Sôr, visto que a autarquia prevê realizar um conjunto de investimentos no local e tem até uma candidatura aprovada no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Outro dos argumentos que tem sido invocado pelo autarca está na capacidade da pista de Seia, ao poder receber aviões até 15 mil toneladas, enquanto que a de Ponte de Sôr se fica pelas 5.700. A reestruturação do aeródromo prevê a construção de um edifício e um aerogare e inclui a criação do Centro Municipal de Operações e Socorro (CMOS). No total, estão previstos 900 metros quadrados de nova construção, dos quais 419 estão reservados ao CMOS, sendo que a autarquia vai buscar uma comparticipação de 800 mil euros ao QREN para o efeito. O autarca adianta que o investimento «vai ser realizado por partes» e espera que as primeiras obras possam estar no terreno «antes mesmo da próxima campanha», até porque a obra já está adjudicada à empresa Condop. «As condições climatéricas também não têm permitido que se iniciem as obras, mas avançarão tão rapidamente quanto possível», acrescentou Filipe Camelo.

A autarquia prevê realizar obras no aeródromo este ano

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