A Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) lembra a sua luta em postais comemorativos do 25º aniversário daquele organismo, que estão a ser distribuídos para assinalar a data. Neles, o agricultor apresentado como um «guerreiro anónimo», que depende da terra para a sua subsistência e cuja «dignidade» deve ser defendida.
Em comunicado, a ADAG denuncia as medidas «negativas para o mundo rural» apresentadas pelo atual Governo, sublinhando que o Orçamento de Estado para 2013 «contraria tudo o que denunciamos e reclamamos». A direção da associação, presidida por António Machado, refere várias vezes que «não quiseram ouvir-nos», salientando a «total ausência de equidade na distribuição das ajudas», a dependência alimentar «cada vez maior face ao estrangeiro» e a falta de medidas para combater a «seca severa que assolou a nossa região este ano», entre outros problemas.
A nível distrital, a direção evoca o desaparecimento de «quase todos os agricultores ligados à pecuária devido às grandes baixas de preços na produção, à falta de escoamento e às importações das grandes superfícies comerciais, a que se juntou o custo especulativo das rações, dos combustíveis, dos adubos e da sanidade animal». A ADAG também afirma que «a nossa floresta está doente», pelo que se «impõe que o Governo melhore e dote com mais verbas os programas de combate» das doenças florais.
