Comparativamente a 2002, verificou-se no ano passado uma redução do número de vítimas e do índice de gravidade dos acidentes, registando-se menos um morto e menos 20 feridos leves nas estradas do distrito de Castelo Branco. Contudo, o número de feridos graves aumentou para 18 em relação ao período homólogo. Os dados, recolhidos pela Brigada de Trânsito (BT) da GNR e pela PSP revelam que a sinistralidade rodoviária «está a decrescer» no distrito, refere o alferes Correia e Silva, graças a uma prevenção apostada na «fiscalização e no empenhamento de meios humanos e materiais no terreno». Dos 2.898 acidentes registados durante o ano passado, 712 causaram vítimas enquanto 2.186 provocaram apenas danos materiais. Comparativamente a 2002, verificou-se no ano transacto um aumento de 12 acidentes com vítimas e mais de 230 acidentes com danos materiais (de 1.956 em 2002 para 2.186 em 2003). No que diz respeito aos acidentes com vítimas, registou-se uma redução do número de acidentes mortais (de 30 para 29) e de acidentes com feridos leves, que passaram de 592 para 588. O único aumento acontece nos acidentes com feridos graves (de 78 para 95). Acidentes que, segundo aquele oficial, resultam de despistes e colisões, velocidade exagerada, desrespeito pela sinalização da estrada e dos agentes fiscalizadores do trânsito, bem como da «incúria» de alguns condutores que «ainda não sabem o que fazem na estrada», aponta.
