As memórias de um IP5 fatal estão cada vez mais longe, depois de os responsáveis políticos terem percebido que a sinistralidade rodoviária não podia ter nos condutores os únicos responsáveis. Obviamente, lamenta-se a morte de seis pessoas desde que a A25 começou a funcionar em Setembro de 2006 (até então, todos os anos, as mortes a lamentar eram às dezenas, apesar da “tolerância Zero” e todo o aparato de controle policial – até havia helicópteros a perseguir os aceleras!). Bastou fazer uma boa estrada – mas que nem é uma boa auto-estrada –, onde estranhamente se tem de rodar com velocidade máxima de 100 km/h em grande parte do percurso, porque as autoridades pensam que ainda estão no velho IP5, para se celebrar a vida… Como se percebe pela reportagem realizada por O INTERIOR, o maior crime nunca foi dos condutores que exageravam na velocidade ou faziam manobras perigosas, o maior crime foi cometido por quem fez e manteve o IP5 como a estrada da morte tantos anos durante mais de uma dezena de anos.