A praxe é um conjunto de actos quase vândalos, associados a uma graça que não descortino, com piadas de mau gosto, salpicos de humilhação, temperos de falta de respeito e aí temos o início do ano escolar. Em muitos lugares faltam às aulas para serem praxados. Associativismo nem ver. Actividades culturais zero, à excepção do nível Zé Cabra, ou do maluquinho do acordeão. Estamos no patamar de excelência da cultura e do ensino? Também é bom esclarecer que instituições como as repúblicas estão no desmazelo total, na abandalhação pela alergia à higiene. Viver em comum, perceber quotidianos afáveis, conhecer regras de boa civilidade e de partilha deviam ser matéria do ensino familiar, da aprendizagem em casa. Mas por aqui graça mesmo é o sovaco cheiroso, o dente por lavar e as roupas dos avós de sessenta. Olho estupefacto, e surpreso adormeço. Amanhã o dia é melhor? Imagino o Monumento ao estudante na Praça da República – só por piada Meu Deus!
Por: Diogo Cabrita
