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A PLIE

Parece ser consenso aceite que o maior presente que ambicionamos para a Guarda, nas comemorações do 810º aniversário, é a tão desejada PLIE, que, de resto, continua como espaço ao abandono, dada a falta de estratégia política para a captação de empresas e oferta de emprego.

Presentes oferecem-se nos aniversários e esses apareceram por parte do recém-reeleito presidente da Câmara da Guarda, onde, nas diversas entrevistas dadas aos órgãos de comunicação social local, bem como no seu discurso na sessão solene, foi expondo o que de bom se vai fazendo para a Guarda. Enfim, emblemas, necessidades rápidas, evidenciando algum esforço na preocupação do património cultural edificado, ainda bem. Lembremo-nos ainda que neste contexto a abertura e disponibilização da Torre de Menagem, a nós e aos que nos visitam, carece de tratamento especial digno da representação histórica deste símbolo arquitectónico, e que esta sirva, então agora, de sala de recepção a todos os que institucionalmente nos visitam por forma a evidenciarmos elegância anfitriã e imponência aos que aqui vêm. Modesto em tempos de crise! Onde a Guarda necessita acima de tudo de uma nova visão e projecção como Capital de Distrito.

Por outro lado, aos que nestas festividades nos visitaram, refiro-me ao nosso conterrâneo, o senhor Procurador-Geral da República – Doutor Fernando Pinto Monteiro, que nenhum presente ofereceu à cidade, à excepção do seu elogioso e nostálgico discurso de homenagem ao galardoado do Prémio Eduardo Lourenço – Professor Figueiredo Dias.

Para a festividade, onde a Cidade da Guarda foi aniversariante, notou-se uma atitude de deselegância na ausência de muitos convidados para cantarem os parabéns, pois já que a sessão solene decorreu na sala da Assembleia Municipal, esta encontrava-se cheia de cadeiras vazias. Pena! Para os muitos recém-eleitos deputados municipais, que não honraram com a sua participação este dia tão importante na história da cidade, importância à qual é atribuída um presente – um Feriado Municipal, este ano numa 6ª feira! Mas há deveres para cumprir, lembremo-nos! Porém, será que estes ausentes foram simultaneamente convidados para a tomada de posse (agendada com apenas uma hora de diferença) do novo Governador Civil da Guarda? A quem daqui remeto os meus parabéns pelo cargo que sempre ambicionou – e lutou para ter, mas algo vai mal no seio do PS… Justifica-se, assim, a ausência dos presentes de aniversário.

Um presente, ainda em carteira, ou melhor ainda em secretária, a tão desejada marca da Cidade, produto de referência, parece estar por de trás da ambição para os próximos anos – elevar a Guarda a Capital da Cultura do Interior, mas para tal, o que foi feito apenas tomará presença com o ainda muito que falta fazer.

Um presente maior aparece na esfera nacional, onde o CDS-PP assumiu importância preponderante com a proposta para o adiamento da entrada em vigor do Código Contributivo, evitando assim um aumento de impostos já no próximo dia 1 de Janeiro de 2010, marcando ainda o primeiro exemplo de derrota do Governo minoritário do PS.

Não obstante, queremos dar um outro presente à cidade. O CDS-PP está a apresentar em todos os municípios uma proposta para reduzir em 5% a participação variável no IRS para o ano económico de 2010, dos sujeitos passivos com domicilio fiscal na circunscrição territorial de cada Concelho, ao abrigo do disposto no nº2 do artigo 20º da Lei das Finanças Locais. Também na Guarda se marcará com determinação e exigência, medidas essas já defendidas em programa eleitoral, no combate ao problema da desertificação, servindo ainda de instrumento de fixação de população e de promoção do desenvolvimento para um Concelho com mais Futuro.

Por: Cláudia Sequeira

Comentários dos nossos leitores
Samuel Antic santicaciques@gmail.com
Comentário:
Parabéns ao CDS, como proponente, e a todos os partidos da oposição, por terem aprovado o diferimento do chamado CÓDIGO CONTRIBUTIVO da Segurança Social, uma vez que, para além de terem contribuído para evitar o esbulhamento inaceitável de muitos pequenos empresários e não só, ainda por cima numa altura em que se encontram depauperados, permitiram a Sócrates manter, por enquanto, a promessa, feitas nos dias anteriores ao da votação, de não aumentar impostos, pois era de aumento de impostos, nalguns casos brutal, que se tratava.
 

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