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A língua do futuro

Bilhete Postal

Idealmente, devíamos falar todos a mesma língua e não havia dificuldades de entendimento. E devíamos só saber uma, para que o peso daquela palavra que empregamos fosse igual para todos. A universalidade da língua e a ausência de barreiras alfandegárias criava um mercado global e um movimento populacional incontrolado. De todas as cores, buscando todo o tipo de empregos, vendendo todo o tipo de objectos, o mercado global seria definido por quem? O primado da lei e da ordem e o entendimento numa língua única baseado apenas em Instituições Públicas geridas por gente de mérito Mas seriam leis básicas como nas tábuas de Moisés? Não matarás! Mandamentos simples e claros que formariam a Constituição mundial para a vivência comum. Acabariam todos numa cidade única? Haveria evolução científica? Haveria menos diferenças entre ricos e pobres? Seguramente podíamos falar entre todos, mas a eficácia de um caminho destes perturba. Claro que a realidade é outra: comecei as aulas e 50 por cento de alunos de um curso superior não sabem inglês coloquial.

Por: Diogo Cabrita

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