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«A gestão do PS foi frágil e sem ambição»

Mónica Ramôa (CDU)

P- Como avalia a gestão do Vítor Pereira?

R – Foi uma gestão frágil e sem ambição, segundo a análise dos vários documentos de gestão apresentados pelo executivo e da constatação da realidade. Houve uma capacidade de execução muito baixa e de realização muito aquém do absolutamente necessário para o concelho quebrar o ciclo de desinvestimento, perda de serviços públicos e de população que tem vivido nestes últimos 10 ou 12 anos. A gestão de Vítor Pereira resumiu-se à gestão da dívida e da estrutura municipal. É facto que a dívida herdada foi limitadora, mas a gestão adotada demonstrou falta de capacidade realizadora e pouca criatividade, não conseguindo gerir muito melhor e diferente do que Carlos Pinto e o PSD.

P- Qual é o seu principal projeto?

R- Temos um projeto de crescimento inteligente e integrado, assente em três patamares fundamentais: Democracia, Desenvolvimento, Evolução. O objetivo é melhorar as condições de vida da população. As prioridades são construir um município “amigo das crianças e jovens”, onde a educação, a cultura, a ciência e a tecnologia, a arte e o desporto sejam uma forte aposta para que o concelho ganhe notoriedade. Daí que a nossa atenção se vire para o trabalho colaborativo com as associações e instituições que intervêm nestas áreas. Prioridade também para o território, promovendo um planeamento promotor de igualdade e justiça, mas também que defenda o património natural e a sustentabilidade, nomeadamente na floresta. Queremos ainda remunicipalizar a água e o tratamento dos resíduos sólidos urbanos.

P- Qual a principal carência da Covilhã neste momento?

R- A Covilhã carece de estratégia para inverter o ciclo da desertificação e de capacidade criativa, audácia e competência para se colocar em contraciclo. Tenho a forte convicção que a CDU tem um projeto mobilizador para o concelho e é capaz de colocar a Covilhã no caminho da democracia e do desenvolvimento. Nós damos rosto a este contraciclo, para tal, basta “Ousar a Diferença!”

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