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«A diversidade pode juntar-nos e não separar-nos»

António Guterres no seu primeiro discurso como secretário-geral da ONU, esta quinta-feira em Nova Iorque.

«A diversidade pode juntar-nos e não separar-nos», declarou António Guterres no seu primeiro discurso como secretário-geral da ONU, depois de ter sido aclamado pelos 193 membros da Assembleia-Geral das Nações Unidas, reunida esta quinta-feira em Nova Iorque.

Numa intervenção muito marcada por questões humanistas, António Guterres defende que «a ONU tem que ser capaz de fazer a diplomacia pela paz e pelo diálogo». O novo secretário-geral disse aos líderes mundiais que «não tem todas as respostas» para os inúmeros problemas que afetam o planeta e promete «trabalhar como mediador e construtor de pontes» para ajudar a encontrar as melhores soluções.

«É com gratidão e humildade e com grande sentido de responsabilidade que me apresento hoje», afirmou o sucessor de Ban Ki-moon. Os 193 países membros das Nações Unidas ratificaram hoje em Assembleia-Geral, por aclamação, a escolha de António Guterres para liderar a organização, feita em 5 de outubro pelo Conselho de Segurança, o principal órgão decisório da ONU. António Guterres, antigo primeiro-ministro de Portugal e ex-alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, será, a partir de 1 de janeiro de 2017, o nono secretário-geral da ONU, com um mandato de cinco anos.

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