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«A concentração da Guarda não é direcionada apenas para os motards»

Cara a Cara – Vasco Costa

P – O Moto Clube da Guarda vai organizar a Xª concentração no primeiro fim-de-semana de julho. Quais são as novidades e a expetativa em termos de participação?

R – A Xª Concentração Motard terá lugar nos dias 1 e 2 de julho, nas imediações da nossa sede – antiga escola primária do Bairro do Torrão, na Guarda –, num novo local com capacidade para acolher cerca de 5.000 pessoas. O evento contará com uma feira motard onde haverá mostras gastronómicas da região, atividades infantis, animação teatral, barbeiro vintage, tatuagens, concurso e exposição de motas transformadas, bailarinas exóticas, demostrações de perícia motociclista, provas de vinho, artesanato, tascas de “comes e bebes”, campismo gratuito, refeições, concertos e DJ’s.

P – O concerto com os UHF é uma forma de atrair o público em geral, além dos motards?

R – O Moto Clube da Guarda (MCG) pretende afirmar-se pela diferença, preservando o verdadeiro espírito motard. Nesse sentido, entre inúmeras possibilidades, os UHF foram a nossa primeira opção porque são uma das bandas nacionais mais prestigiadas e o grupo de rock português mais antigo ainda em atividade. A paixão pelas motos é o denominador comum dos motards e não escolhe idade, profissão ou classe, logo, não seria lógico organizar um evento fechado e direcionado apenas para motards.

P – Quais são os custos e os apoios conseguidos para realizar esta concentração?

R – O evento está orçamentado em cerca de 20 mil euros, suportados essencialmente pelos ingressos, inscrições de motards e receitas obtidas nos bares e restaurante do evento. A feira motard conta com a presença de alguns comerciantes que pagaram um valor simbólico para ali poderem desenvolver a sua atividade nos dois dias do evento. Por outro lado, a troco de um valor financeiro, foi também disponibilizado espaço no recinto para a colocação de divulgação empresarial e comercial. Em termos de apoios, temos uma parceria fundamental, com Câmara Municipal da Guarda que nos ajudou em vários aspetos logísticos. O palco para os concertos foi cedido pela Câmara da Mêda e as instalações sanitárias pertencem ao município de Pinhel. De referir ainda dois apoios importantíssimos de duas empresas da região, a Just In Time e a Granilemos.

P – O evento acontece numa altura em que o Moto Clube está a comemorar o 30º aniversário. Qual é a prenda que a direção gostaria de receber?

R – O Moto Clube da Guarda necessita urgentemente de pavimentar o acesso à sede, ou seja, a melhor prenda seria basicamente alcatrão.

P – Quais são as principais dificuldades da coletividade?

R – Além da pavimentação do acesso à sede, necessitamos de substituir o telhado do edifício pois, durante o inverno, temos algumas infiltrações de água.

P – E o que pretende fazer a direção neste mandato?

R – A direção vai continuar a trabalhar no crescimento e desenvolvimento do Moto Clube da Guarda, sempre com o objetivo de bem servir os interesses do seus associados participando ativamente na vida social da cidade e da região.

P – Quantos sócios tem atualmente o Moto Clube e qual é a vossa meta nesta área?

R – Neste momento, com cotas em dia, temos cerca de 290 associados.

Perfil:

Presidente da direção do Moto Clube da Guarda

Idade: 36 anos

Naturalidade: Alfarazes (Guarda)

Profissão: Técnico de climatização

Currículo: nada a assinalar

Livro preferido: Nenhum em específico, mas gosto de todo o tipo de publicações sobre motociclismo

Filme preferido: “Braveheart”, de Mel Gibson

Hobbies: Mototurismo, TV, música e BTT

Vasco Costa

Sobre o autor

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