Há terceira edição o Grande Prémio Internacional das Beiras e Serra da Estrela, que estará nas estradas da região de 13 a 15 de abril, bateu o recorde de inscritos e vai contar com a participação de 140 ciclistas das categorias de elites e sub-23.
A prova organizada pela Associação de Municípios da Cova da Beira, com o apoio da Fullsport, da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e do Turismo do Centro será também uma das mais exigentes com muita montanha e três grandes etapas para fazer jus à classe 2.1 atribuída pela União Ciclista Internacional (UCI). Dificuldades que serão enfrentadas por um pelotão de 20 equipas e dominado pelas formações portuguesas da Efapel, Sporting/ Tavira, Rádio Popular/ Boavista, W52/ FC Porto, LA Alumínios e Louletano, bem como os sub-23 da Liberty Seguros, Feirense e Miranda/ Mortágua. A estas juntam-se onze equipas de Espanha, entre as quais a Caja Rural, Holanda, Colômbia, Estados Unidos, Kuwait, Rússia, Japão e Sérvia. Para abrir o apetite, a primeira etapa terá 177,2 quilómetros entre a Mêda e Figueira de Castelo Rodrigo. No dia 14 os ciclistas vão ligar o Sabugal a Seia numa tirada que terá três subidas de segunda categoria e 193,9 quilómetros.
O grande prémio termina no dia seguinte após uns exigentes 168,3 quilómetros entre Gouveia e a Guarda, numa etapa onde sobressai uma subida à Torre, de primeira categoria. No final se saberá quem vai suceder ao espanhol Jesús del Pino (Efapel), o vencedor da edição de 2017. A competição foi apresentada em Vilar Formoso na terça-feira, numa conferência de imprensa em que José Manuel Biscaia, secretário-geral da AMCB, declarou que esta aposta tem como objetivo «divulgar e promover o território» das Beiras e Serra da Estrela. E anunciou que, em 2019, poderá chegar ao outro lado da fronteira: «Estamos a negociar com Salamanca para que no próximo ano haja uma etapa em território espanhol», disse, adiantando que os custos são da ordem dos 202 mil euros, dos quais 36 mil euros estão destinados aos prémios. «Segundo estudos económicos, este grande prémio tem um impacto económico na região de 1,4 milhões de euros», acrescentou o responsável, que desafiou a organização a pensar numa prova «autosuficiente» em termos financeiros.