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13 empresas brasileiras escolhem Parkurbis

Agrupamento Complementar de Empresas vai ser criado até ao final do ano

Treze empresas brasileiras de Blumenau deverão instalar-se brevemente no Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã para, em conjunto com outras quatro já ali sediadas, se dedicarem à criação de “software”. Em perspectiva está a formação de um Agrupamento Complementar de Empresas (ACE) para fomentar parcerias e desenvolver “software” para a indústria automóvel, turística e química, revelou Carlos Pinto no final da última Assembleia Municipal, notando que algumas destas empresas brasileiras são «marcas líderes de mercado na América do Sul».

A ideia deste agrupamento já tinha sido avançada em Maio passado, aquando da visita de empresários de Blumenau, no Estado de Santa Catarina. O ACE funcionará como uma “porta de entrada” das empresas brasileiras nos mercados ibéricos e europeus, acontecendo o mesmo com as empresas portuguesas no Brasil. Para além disso, servirá ainda de “chapéu institucional” para o desenvolvimento de várias acções tecnológicas, mas também económicas, empresariais, universitárias e culturais. A assinatura do documento será feita no Brasil, a 4 de Outubro, e na Covilhã, «até ao final do ano». Mas no dia 27 virá à cidade um representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para nomear o director-geral do agrupamento. De resto, e com o núcleo principal do Parkurbis completo, a Câmara está a preparar a construção de um segundo edifício, junto ao actual, para acolher estas 13 empresas. O pavilhão terá cerca de 3.500 metros quadrados e deverá custar 1,1 milhão de euros, financiados em parte pelo actual Quadro Comunitário de Apoio. Pelo menos assim espera Carlos Pinto, adiantando haver já uma pré-candidatura aprovada da Associação Parkurbis Incubação. Com esta medida, o autarca conta poder obter até cerca de 75 por cento do financiamento, uma vez que o «regulamento dos fundos comunitários, no âmbito do Ministério da Economia, prevê uma majoração para os espaços de incubação se eles forem constituídos por associações e não por sociedades anónimas», adiantou.

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