O “milagre português” no combate à pandemia não resistiu ao calor do Verão e aos rigores do Inverno. Bastaram dois extremos, o relaxamento da população e o facilitismo das autoridades para espalhar o caos no Serviço Nacional de Saúde. Portugal vive agora o que outros países europeus vivenciaram em março e abril, mas não aprendeu nada, nem se preparou. Confiou que o “milagre” se repetiria e, como sempre, ficou na expetativa. Agora somos os primeiros em número de infetados e os segundos em número de mortes a nível mundial.