Já não bastava o Iraque na RCC às 8h00 da manhã; o Tsunami, logo a seguir às
9h00. Antes ou depois, no mesmo horário, a vitória do Chelsea do Zé Mourinho. Esta mundivisão informativa, ignorando a cidade e a região, era a boa colheita de que falava, em texto menos que zero, o vosso opinador semanal com afirmações definitivas. Mas mais. Também a rádio só é rádio em autogestão. Isto é, intocável quanto aos conteúdos e provavelmente sempre ao lado dos escribas, sem freio e equilíbrio.
Acresce que notícias velhas e grelhas de repetição, três dias seguidos, constituem modelo segundo o conceito magistral do opinador.
E sair do centro da cidade? Uma aleivosia. É obvio que a rua onde se encontra a redacção de um jornal ou de uma rádio é decisão dos jornalistas!!! RDP em Cabo Ruivo, segundo o novo conceito canaviano, é crime! Deveria estar nos Restauradores! A Rádio Altitude no Hospital Sousa Martins? Que chatice. Deveria estar junto à Sé! Para além disso a RCC onde está agora, em edifício municipal I é independência. Rádio em edifício municipal II a independência “vai passar a ser uma miragem”. Compreende-se a profundidade do raciocínio… Independência, tem a ver com o dono das salas onde a Rádio se encontra.
Estivesse ela com outras paredes, como por exemplo num qualquer canto da universidade, ai sim!!! Aí tudo era diferente, até haveria “crescimento de publicidade” e mais, seria a Rádio no seu melhor, isto é, continuaria a chamar-se RCC, mas agora Rádio Clube Canavilhas. A Rádio das maravilhas. Assim vai de cana o projecto tão largamente acarinhado. Como os sonhos estão difíceis!!!
É a vida, como dizia o outro!!!
Carlos Proença, Covilhã