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Jogo muito disputado e animado

Aguiar da Beira deixou “fugir” dois pontos nos últimos minutos frente aos Pinhelenses

O Aguiar da Beira, à semelhança do Mileu, deixou fugir mais uma vitória, permitindo aos Pinhelenses igualar o jogo aos 94 . As duas equipas protagonizaram uma partida bem disputada, em que a iniciativa pertenceu quase sempre aos anfitriões.

O jogo praticado pela equipa de Tótá foi, do princípio ao fim, sempre acutilante e muitas vezes bem jogado, mas desta vez poucas foram as oportunidades de golo, apenas duas ou três durante os 96 minutos do encontro. Com a equipa aguiarense a jogar bem em todos os sectores, faltou de facto a parte mais importante, já que os rematadores chutaram muito, mas quase sempre sem nexo. Já a equipa de Pinhel, que viu o muito nervoso José Vaz ser expulso do banco aos 78’, trazia a lição bem estudada, sabendo que o Aguiar não costuma dar qualquer chance aos seus adversários em casa. A táctica forasteira passou por entregar a iniciativa do jogo aos locais para depois partir para o contra-ataque de forma muito rápida, tendo criado duas ou três situações de golo. Na defesa, os pinhelenses mostraram-se duros e travaram muitas jogadas de ataque com faltas, contámos 36, sendo que seis delas foram quase agressões e sem bola. O árbitro Luís Brás não viu algumas, pois seguramente teria mostrado alguns vermelhos. Assim, os pinhelenses viram sete amarelos, contra um apenas para o Aguiar, que cometeu 17 faltas. Foi um jogo muito quezilento e com muitas interrupções.

Quanto aos golos, o primeiro aconteceu para o Aguiar, através de um penalti concretizado por Agostinho, aos 65 , e que motivou muitos protestos dos pinhelenses. Já perto do final, aos 88’, foi a sua vez de reclamarem grande penalidade porque Diogo cortou a bola com a mão, mas o juiz da partida já tinha assinalado falta de um jogador visitante. O “balde de água fria” que gelou a tarde morna no campo Matos Cid chegou já em tempo de compensação. Aos 94’, os Pinhelenses empataram a partida na marcação de uma falta na zona frontal a punir a falta defensiva. Zé Santos fez um grande remate e um bom golo, embora nos tenha parecido que Carlitos poderia ter feito melhor. Apesar do jogo praticado pelas duas formações, o Aguiar perdeu dois pontos por culpa própria, mas com a turma de Pinhel a jogar inteligentemente, aceita-se o resultado como o mais justo. Luís Brás e os seus auxiliares fizeram um trabalho muito positivo, mostrando que não é por acaso que têm sido nomeados para ajuizar partidas de jogos em escalões nacionais.

Pedro Sousa

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