A Mey Têxteis S.A., que labora em Fornotelheiro (Celorico da Beira), suspendeu a produção a partir desta segunda-feira e por um período de um mês.
O recurso ao “lay off” foi divulgado pela autarquia após o diretor da empresa alemã, Jörg Baasner, ter comunicado a decisão ao município na semana passada. É a primeira empresa do distrito da Guarda a recorrer a esta medida que garante o pagamento de 70 por cento do vencimento aos funcionários. A justificação invocada prende-se com a «conjuntura em que vivemos, em estado de emergência, e onde é necessário salvaguardar a saúde dos trabalhadores e dos seus familiares», disse o presidente da autarquia. Segundo Carlos Ascensão, «há a necessidade de um ajustamento temporário da produção. Esta paragem é exclusivamente derivada da pandemia». O edil acrescenta que o município tem estado a acompanhar a situação da empresa de confeções, que conta mais de 200 trabalhadores e é o maior empregador do concelho. A Mey Têxteis está instalada desde 1990 na zona industrial de Celorico da Beira e emprega maioritariamente mulheres, oriundas do concelho de Celorico da Beira e dos municípios limítrofes de Fornos de Algodres, Trancoso, Gouveia, Guarda e Pinhel.