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A iniciativa denominada #FundãoMask, partiu do CACFF – Projeto Matriz e dos residentes do Centro de Migrações do Fundão, que se aliaram a costureiras voluntárias para criar «uma rede de produção de máscaras de proteção reutilizáveis em tecido para fazer face às necessidades locais».
O objetivo é «fornecer máscaras de proteção reutilizáveis, que serão distribuídas em função das necessidades da Proteção Civil». Desta forma, será esta autoridade que fará uma avaliação das necessidades dos munícipes, informando sobre as quantidades de máscaras que será necessário produzir e distribuir. Essa distribuição será depois «articulada com as entidades locais», de forma a que possa chegar a todos os cidadãos que dela necessitem, de acordo com fonte da autarquia fundanense, que deu o seu apoio à iniciativa.
Na nota divulgada pelo município, é referido que estas máscaras serão feitas «em tecido» que pode ser lavado na máquina de lavar roupa «a pelo menos 60 graus ou simplesmente com água e sabão a cada utilização».
Apesar disso, importa destacar que «estas máscaras não substituem as máscaras cirúrgicas», contudo «podem contribuir para um reforço da proteção individual».
O uso de máscara deve, por isso, ser feito de forma cautelosa, sendo mais indicado para «suspeitos de infeção por Covid-19» ou «pessoas que prestem cuidados a suspeitos de infeção» pelo novo coronavírus, de acordo com as recomendações da Direção-Geral de Saúde.
«O uso de máscara de forma incorreta pode aumentar o risco de infeção, por estar mal colocada ou devido ao contacto das mãos com a cara. A máscara contribui também para uma falsa sensação de segurança», de acordo com a Direção-Geral de Saúde. Por estes motivos é sempre imperativa a lavagem correta das mãos e o distanciamento social para prevenir contágio por Covid-19.