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Figueira tem gabinete de crise para enfrentar seca

Câmara disponibiliza meios humanos e técnicos e um subsídio de 50 mil euros

O município de Figueira de Castelo Rodrigo anunciou terça-feira a constituição de um “Gabinete de Crise” para enfrentar os efeitos da seca prolongada no concelho. O presidente da autarquia, Armando Pinto Lopes, adianta que o gabinete é constituído por ele próprio, pelo presidente da Assembleia Municipal e pelo vice-presidente do município. Foi entretanto aprovado um Plano de Minimização dos Prejuízos causados pela Seca que implica a participação da Câmara com meios humanos e técnicos para ajudar a agricultura regional. Assim, a autarquia disponibiliza uma verba de 50 mil euros para minimizar os prejuízos sofridos pelos criadores de gado com o prolongamento da seca, verba que é atribuída através da Associação de Criadores e Defesa Sanitária Acrifigueira, depois de devidamente justificada. Segundo a associação, existem no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 1.621 bovinos e 25.670 cabras e ovelhas. Os critérios e atribuição dos subsídios são da responsabilidade de uma comissão constituída pelos vereadores Feliciano Martins e Maria da Glória Pinto, pelos presidentes da Acrifigueira e da Associação de Jovens Agricultores do Interior Centro e por um representante da Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior (DRABI). Disponibiliza também as suas cisternas e respectivos veículos de reboque para transportar água para os agricultores e criadores de gado, «cujas explorações se encontrem em situação de quase calamidade ou que as possam colocar em perigo de sobrevivência económica». Armando Pinto Lopes referiu que a seca prolongada está a afectar gravemente a agricultura, designadamente a alimentação dos animais, com esgotamento dos fenos e palha armazenada, agravada pela seca do coberto vegetal dos prados e lameiros.

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